segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Aprendi a andar, já quero correr.

A Cecília esta na fase de andar, agora anda pra todo lado e não quer que ninguém a segure (só quando ela pede). É muito engraçado ver ela mal andando e já querendo correr, muitos tombos e tropeções e é por essas e outras que eu gosto de recorer à dicas que encontro na internet.

Essa é do site da Revista Crescer

De olho nos primeiros passos de seu filho

Tropeçar, cair, chorar, recomeçar. É o desafio natural das crianças nessa fase do seu desenvolvimento.

Redação Crescer

Melissa Guimarães
Perninhas afastadas, bracinhos abertos como se estivesse se equilibrando numa corda bamba, e lá vai ele: tropeçando, cambaleando, caindo. Dar os primeiros passos é um grande desafio e, ao mesmo tempo, um momento fascinante na vida dos bebês — e de seus pais. Mas os tombos são inevitáveis, o que faz com que alguns pais percam noites de sono. "Muitas mães chegam ao meu consultório reclamando de que o filho cai demais. Mas isso é perfeitamente normal", diz o médico Henrique Sodré, chefe da disciplina de ortopedia pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele explica que, quando a criança está aprendendo a andar, em geral entre 11 meses e 1 ano e 2 meses, sua coordenação motora é precária. "Ela ainda está imatura do ponto de vista neurológico", diz Sodré.

Prevenção
O bebê, no entanto, pode ter certos problemas, principalmente de origem ortopédica, que tornam o aprendizado de andar mais complicado. Como é muito difícil para os pais identificar sozinhos essas alterações, sempre é bom marcar uma consulta com um especialista quando a criança estiver arriscando os primeiros passos. Segundo o ortopedista da Unifesp, algumas alterações posturais são consideradas normais e podem ser corrigidas com o tempo. O pé da maioria dos bebês, por exemplo, é plano, sem cava. Mas isso não é motivo para preocupação. Nem todos os bebês precisam usar sapatos ortopédicos e apenas 5% dos casos evoluem para um pé chato doente.

Marcha de periquito
Outras alterações posturais comuns nos bebês andarilhos são a "marcha de periquito" e o joelho em xis. No primeiro caso, a criança tem os pés voltados para dentro, e seu caminhar se assemelha ao de um periquito. No outro, os joelhos quase se tocam e as perninhas ficam abertas. Apesar da deselegância do andar, esses problemas tendem a se corrigir espontaneamente. Em situações mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica corretiva. São os casos de malformações congênitas nos pés, joelhos e pernas. ou da luxação do quadril, que ocorre quando a cabeça do fêmur (o osso da coxa) não encaixa direito na bacia da criança.

No caminho certo
•O pé foi feito para andar descalço. Por isso, dentro de casa, tire os sapatos de seu filho. Isso dará mais estabilidade e equilíbrio à criança e fortalecerá os músculos dos pés.
•Nos passeios fora de casa, use sapatos flexíveis e que não apertem o pezinho da criança. Os tênis infantis são uma boa dica.
•Sandálias também são aconselhadas, desde que fiquem bem presas ao pé, com uma tira no calcanhar, por exemplo, para não provocar tombos.
•Botas e palmilhas ortopédicas devem seu usadas apenas sob orientação médica.
•O andador não é recomendado, porque a criança fica sentada e não se mantém na posição ereta, que é a correta para começar a andar.

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