A PARTIR DESTE MÊS, GRÁVIDAS E CRIANÇAS DE ATÉ 2 ANOS PODERÃO SE IMUNIZAR NA REDE PÚBLICA CONTRA O VÍRUS H1N1, QUE CAUSA A GRIPE SUÍNA. ALÉM DISSO, O CALENDÁRIO OFICIAL GANHA DUAS NOVAS VACINAS CONTRA DOENÇAS GRAVES. ENTENDA POR QUE É IMPORTANTE SE VACINAR E VACINAR SEU FILHO
A gripe suína deixou todo mundo com medo no inverno passado. Agora, é hora de se preparar para a segunda onda, prevista para chegar com o frio. Grávidas e mães de filhos pequenos fazem parte do grupo sensível, para quem uma eventual contaminação tem mais risco de evoluir para complicações sérias. A boa notícia é que a partir deste mês, a vacina contra a gripe suína estará disponível nos postos públicos. Serão vacinados apenas os grupos prioritários, aquela parcela da população que na última pandemia apresentou maior proporção de casos graves de doença respiratória, o que inclui gestantes e menores de 2 anos.
Para organizar a corrida aos postos, a vacinação será dividida por etapas. As grávidas receberão sua dose entre 22 de março a 21 de maio. Já as crianças de 6 meses a 2 anos, de 22 de março a 2 de abril. Primeiro, tomam meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose. Só é preciso levar a carteirinha de vacinação. A lista de postos será definida pelos municípios. A vacina contra a gripe suína não protege contra a gripe comum. Tanto que o final da campanha de vacinação da gripe suína coincide com o começo da vacinação da comum (24 de abril a 7 de maio). A ideia é que todos sejam vacinados antes do inverno,
quando a transmissão da gripe é maior.
Calendário em dia
Falando em vacina, duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação disponível na rede pública de saúde: a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C, para crianças de até 2 anos. Primeiro, será oferecida a vacina pneumocócica 10-valente, a partir deste mês. Ela protege contra a bactéria pneumococo, causadora de doenças como meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras. As doenças pneumocócicas são responsáveis por 1 a cada 10 mortes de criança no mundo. Crianças menores de 5 anos são as mais suscetíveis a desenvolver essas doenças, mas estudos mostram que a incidência é ainda maior e mais grave no primeiro ano de vida. A vacina deve ser administrada em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforço entre 12 e 15 meses. Se seu filho tem 2 anos e nunca tomou a vacina, ele poderá receber do mesmo jeito, em uma única dose.
Em agosto, é a vez da vacinação antimeningocócia, que protege contra infecções e meningite causadas pela bactéria meningococo C. As crianças devem receber duas doses no primeiro ano de vida, com reforço aos 12 meses. A doença meningocócica é a principal causa de meningite bacteriana no Brasil. Ela pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção, levando rapidamente à morte. Como as duas vacinas eram oferecidas na rede privada de saúde, crianças que tomaram as primeiras doses em clínicas particulares podem continuar a imunização nos postos públicos. Também está prevista para este ano ainda a chegada de uma nova vacina pneumocócica, a 13-valente, com três sorotipos a mais
de proteção do que a oferecida pelo governo. E não há problema em migrar de uma vacina para outra entre as doses previstas: O importante, sempre, é manter a carteirinha atualizada. Podendo prevenir, é sempre melhor.
8 a 19 de março
Profissionais da saúde e índios
22 de março a 2 de abril
Grávidas, doentes crônicos, crianças de 6 mesea a 2 anos
5 a 23 de abril
Jovens de 20 a 29 anos
24 de abril a 7 de maio
Maiores de 60 anos
10 a 21 de maio
Adultos de 30 a 39 anos
Um comentário:
ah pois eu não vou nem a pau, juvenal!
não quero servir de cobaia pros outros neeem!
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