terça-feira, 30 de março de 2010

Bisavó e a menina flor.

Minha avó esta "morando" conosco desde o aniversário da Cecília (que foi em janeiro), ela veio pro aniversário e para fazer um check-up geral, devido a saúde permaneceu por aqui, o que me deixa muito feliz e a Cecília também.
As duas se dão super bem, e minha avó baba litros pela bisneta.

Aqui fica registrado um momento entre as duas.

Na rede com a bisa.
Sabe tudo do corpo humando, mostrando o olho da vó.
Menina flor

 
Espelho.

Beijos

Como surgiram as bonecas

Elas são uma unanimidade entre as crianças há pelo menos 3 mil anos. E fazem sucesso tanto no Ocidente como no Oriente

 
Ningyô, bubba, panpina, ninot ou, em português, boneca. O conceito é simples e faz parte, há milênios, de culturas bastante diferentes entre si: desde os primórdios da civilização humana, objetos que representam seres humanos estão presentes nas brincadeiras de crianças de lugares tão distantes quanto Grécia e Japão.

Com feições meigas e que geralmente lembram a infância, esses brinquedos têm uma origem bastante antiga. Segundo o Museu da Infância de Londres, os seres humanos já as fabricavam por volta do ano 1300 a.C. É essa a data estimada das peças de madeira encontradas em tumbas egípcias. Detalhe: elas estavam enterradas em tumbas de crianças, o que sugere que esses eram já objetos infantis.

Da madeira ao plástico do mundo moderno, passando por porcelana, marfim e papel machê, as bonecas variam no material e no formato. No Ocidente, a boneca Barbie se tornou um dos maiores ícones, com sua forma esguia e loira, representante do ideal de beleza norte-americano. Gorduchas e pintadas a óleo, as matrioskas são um dos expoentes da cultura russa, com sua sucessão de bonecas, que vão se abrindo e desvendando novas formas e caras.

Coisa de menina?


Tradicionalmente, as bonecas são associadas às meninas, numa espécie de treino para a vida de mãe. Quer dizer, menino não pode? “É claro que pode”, afirma, categoricamente, a psicopedagoga Larissa Fonseca. “Tem pai que acha que a sexualidade da criança vai ser confusa se deixar o menino brincar de boneca ou a menina de carrinho”, explica a especialista. “Mas não tem nada a ver. As crianças têm de ser livres para usar as brincadeiras para imitar os adultos e experimentar possibilidades. É assim que elas terão um amadurecimento psicológico mais saudável”, diz. Ela completa: “Não tem essa de brincadeira de menino ou de menina. Brinquedo é coisa de criança e pronto”.

Adulto também pode


E não são só os pequeninos que gostam delas. Nos Estados Unidos, a UFDC (sigla em inglês para Federação Unida dos Clubes de Bonecas) reúne gente grande apaixonada pelos mimos. No Japão, as bonecas têm até um feriado só para elas. É o Hina Matsuri, ou “festival das bonecas”, comemorado em 3 de março. Nessa data, as meninas costumam ganhar um altar com peças de porcelana, um ritual que pede aos deuses proteção para que as garotas cresçam fortes e bonitas como as suas bonecas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Quarto compartilhado

O cantinho da Cecília.
Como eu já havia contado aqui, eu e Cecília dividimos o mesmo quarto. E esse é o cantinho especial dela, onde guardo os brinquedos dela, a comoda com as roupas e a cama dela do lado (colada) na minha.

Beijos...

domingo, 28 de março de 2010

Bebê unicórnio!

Em cima do trocador fica um quado que tem uma boneca, Cecília muito arteira ficou puxando o pé do "neném" (como ela diz) e eu falando pra ela parar porque podia acontecer um acidente.
- "Cecília, cuidado!!!"
Cecília muito teimosa continuou puxando o pé da boneca até que ela conseguiu derrubar o quadro e adivinha onde ele bateu? Bem no meio da testa da menina!
Fiquei morrendo de dó, ela aos prantos e eu tentando acalma-la. Passei a faca pro galo não crescer, coloquei gelo, mas o danado do galo cresceu mesmo, grande e brilhante, com letras maiusculas "estou aqui", pelo menos não ficou roxo, graças ao gelo.
E pensa que depois disso tudo ela nunca mais tentou puxar o pé da boneca? Que nada! No dia seguinte ela tentou de novo, mas bastou eu lembrar a ela o que tinha acontecido que ela parou na hora!! (morri de rir)
Cecília, meu bebê unicórnio!!!
Beijinhos...

sábado, 27 de março de 2010

Fralda Mágica Turma da Mônica.

A nova Fralda Mágica Turma da Mônica© é a única fralda descartável do mercado que possui cinto elástico reutilizável e que pode ser lavado. O cinto elástico possui sistema de fechamento com velcro abre a fecha. Seu toque especial no ajuste ao corpinho do bebê. Fralda Mágica Turma da Mônica© proteção supergel a um preço acessível. 
Fralda: Polímero superabsorvente, celulose, adesivos, elásticos, polietileno, polipropileno, papel siliconado, Aloe Vera e vitamina E.
Cinto: Polipropileno e filme elástico. Componentes atóxicos não propensos a causar irritação em contato com a pele. 

Em 2 tamanhos:
P ao M, peso de 3 a 7,5 kg, 26 unidades e 3 cintos.
G ao EG, peso 7 a 15 kg, 24 unidades e 3 cintos.
Site da Kimberly-Clark
A fralda mágica tem a mesma qualidade da fralda básica da Turma da Mônica, hoje comprei 2 pacotes no supermercado por R$ 8,97 cada (acho que esta na promoção, se não me engano o valor dela é R$9,90) ou seja 48 fraldas por R$17,94 saindo à R$0,37 a unidade. 
A fralda mágica é mais barata porque não vem montada já com a fita adesiva, ela vem com um cinto que você cola na parte de trás e na frente (que é igual).
Como ela não vem montada e vem com 3 cintos, recomendo usar 2 cintos e guardar o outro, enquanto o bebê usa um cinto você já deixa outra fralda montada, assim você não vai precisar se descabelar pra montar a fralda na hora da troca, e convenhamos nem todos os bebê ficam quietos na hora da troca. O cinto dura em média umas 5 trocas, ele pode durar mais se você tiver cuidado ao descolar ele da fralda, com o tempo ele acaba afinando/relaxando e rasga.
O que eu gostei da fralda mágica é que ela deixa as perninhas do bebê bem livre, e você pode controlar melhor se quer que a fralda fique folgada ou justa na barriga do bebê, acima ou abaixo do umbigo. E acho ela ótima para a fase do desfralde, para usar durante o dia, é uma otima economia.
Não recomendo o uso dela para a noite/para dormir, porque ela não aguenta tanto fluxo de xixi e acaba vazando. Se ela for usada corretamente mãe e bebê não terão problemas e com a troca regular não haverá vazamentos.

Não adianta tentar comparar a qualidade dela com a tripla proteção, ela é inferior, o pacote da tripla proteção com 48 unidades custa R$ 27,95, saindo a R$ 0,58 a unidade. A fralda tripla proteção da Turma da Mônica pra mim é a melhor, mas o custo dela é muito alto, eu estava usando ela de dia e a noite, mas para a noite não dá mais porque a Cecília esta fazendo muito xixi, e como não gosto de trocar a fralda dela dormindo vou voltar a usar a fralda noturna na Cecília e deixar a tripla proteção pra usar quando a gente sair, por ela ter uma retenção de liquidos muito melhor que a mágica.
Queria que existisse a tripla proteção mágica, assim eu ficaria feliz por completo!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cecília moderninha - celular.

Cecília não pode ver meu celular dando sopa que ela logo pega ele pra brincar. Ela sabe abrir e fechar e sabe que quando ela faz isso ela destrava as teclas, ela aperta todos os botões até colocar música! Sim! Ela é ninja!! rsrrs
As vezes ela finge que esta conversando com alguém, o que é muito engraçado, pois quando eu coloco ela pra conversar realmente com alguém, ela fica timida e não fala nada. (Só pra deixar a mãe de mentirosa!)
Mas de vez em quando ela gosta de dar o ar da graça e solta um OI ou manda um beijo.
A coisa mais fofa do mundo!!
Ontem liguei pro meu pai e quem disse que a Cecília falava com ele, ela ficava ouvindo, prestando a maior atenção, mas nao quis falar nem "oi", depois que eu desliguei ela pediu o celular pra mim e disse "vovô, vovô". Morri de rir.
Beijos e boa noite.

terça-feira, 23 de março de 2010

Páscoa, o ovo de páscoa e o coelhinho.

"De olhos vermelhos
De pêlo branquinho
Dou saltos bem altos
Eu sou um coelhinho
Comi uma cenoura
Com casca e tudo
Ai que ela era tão grande
Que eu fiquei barrigudo
  Dou saltos pra frente
Dou saltos pra traz
Eu sou um coelhinho
Que de tudo sou capaz
De olhos vermelhos
De pêlo branquinho
Dou saltos bem altos
Eu sou um coelhinho
Comi uma cenoura
Com casca e tudo
Ai que ela era tão grande
Que eu fiquei barrigudo
Dou saltos pra frente
Dou saltos pra traz
Eu sou um coelhinho
Que de tudo sou capaz"

"A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. 
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!"
A páscoa é a época do ano que a gente mais come chocolate, e na minha opinião depois do Natal a Páscoa é a data em que todo mundo fica um pouco criança. A história lúdica do coelho da páscoa, as músicas, os ovos de chocolate, a troca de ovos, todo mundo quer presentear amigos e familiares, é uma época muito legal. Eu já estou me organizando para a 2° Páscoa da Cecília e esse ano ela até vai ganhar um ovinho, mas acredito que eu que irei comer 70% do chocolate que ela ganhar! 
A Mundo Verde desvendou o chocolate e eu adorei saber a diferença de cada tipo e saber a composição de cada um.

Quero desejar desde já um Feliz Natal para todos! E muitos chocolates!! rsrs

PS: quero agradecer de coração a cada comentário que recebi no post anterior e o carinho que recebi de pessoas de nem conheço "de verdade". Muito obrigada!!!
Nada como um dias após o outro né?!

Mil beijinhos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mãe solteira - Mulher sozinha

Hoje não vou falar da Cecília, hoje vou falar de mim. Tinha prometido a mim mesma não falar nesse assunto aqui no blog, pelo fato de ser muito pessoal mas se tornou inevitavel, e também vai servir como um desabafo ou um pedido de colo/socorro ou troca de opiniões . Quando eu engravidei muita coisa mudou na minha vida em meio segundo, como ja contei aqui
Eu descobri que estava grávida no dia 02 de maio de 2008, mas o que quase niguém sabe é que no dia 1° de maio foi a ultima vez que eu fiquei com o pai da Cecília e foi a ultima vez que eu "tive" alguém comigo, para que no dia seguinte a bomba estourasse e ele me desse um grande pé na bunda e sumir por 2 meses. 
No dia 1° de maio desse ano vai completar 2 anos que eu estou sem relações sexuais, não que eu não sinta falta (eu sinto muita falta!), não é porque eu não quero fazer sexo (eu quero fazer sexo!), mas é que depois que engravidei nunca mais consegui ficar com ninguém.
Quando eu estava grávida eu simplesmente não conseguia me imaginar ficando com uma pessoa estando grávida de outra, durante a gravidez eu passei por um duro e longo processo de aceitação da minha realidade como mulher e meio que meti na minha cabeça que nenhum homem nunca mais se interessaria por mim, fiquei morrendo de inveja de uma amiga que conseguia (estar grávida de um cara e ficar com outros), ela teve alguns namorados (mas nada muito definitivo) durante todo o processo gestacional e pós. 
Depois que a Cecília nasceu eu me dediquei 100% em ser mãe em tempo integral, eu literalmente anulei a Tenikey mulher e só existiu a Tenikey mãe. Eu transferi toda essa minha frustração como mulher para a minha realização como mãe, e posso dizer que sou uma boa mãe, minha filha é tudo na minha vida. Mas eu fiquei um bom tempo, me sentindo feia, me sentindo indesejada... Até que depois de muito tempo eu conheci uma pessoa e nós "ficamos", muitos beijos, muitas conversas, sempre em locais publicos e minha auto estima lá em cima (mas nada de sexo), não tinha hora, nem momento, nem lugar e a Cecília sempre estava comigo. E esses beijinhos ocasionais já aconteceram algumas vezes, mas nada muito sério, nada que eu pudesse investir em um relacionamento.
Ultimamente eu tenho vivido muitos altos e baixos, dias melhores e dias piores, e hoje estou num dia ruim, em que me sinto um lixo de pessoa, sempre parecendo que esta faltando um pedaço do quebra-cabeça pra eu me sentir realizada por completo.
É muito frustrante pra mim saber que a ultima pessoa que eu tive na minha vida foi o pai da Cecília, hoje somos/tentamos ser amigos, mas ele me fez sofrer tanto e quando precisei ele nunca esteve ao meu lado e isso sem dizer o quanto ele é relapso como pai.
Aqui onde eu moro não tenho muitas opções de lazer, um lugar para sair e conhecer pessoas. E também não tenho um leque de amigos que possam fazer o mesmo, também fica muito dificil pra eu sair a noite por não ter com quem deixar a Cecília e quando eu saio é para casa de algum amigo da minha mãe, e ela sim tem uma turma muito animada.
Acabo afogando todas as minhas mágoas no chocolate, e ele se tornou o novo sexo pra mim, o chocolate me deixa feliz e mais tranquila é a minha valvula de escape. Prefiro me entupir de chocolate do que voltar a fumar... Como chocolate TODOS OS DIAS!
Eu vivo tanto meu lado mãe que esqueci como ser mulher.
Gostaria de saber se isso que acontece comigo, ja aconteceu ou esta acontecendo com alguém, e como fazer para retomar essa parte da minha vida novamente? Como conseguir balancear a mulher e a mãe? Já procurei na internet algo sobre esse assunto e não encontrei nada, aceito opiniões pessoais e profissinais.


beijos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Como escolher o lugar para ter seu bebê?

Aqui onde eu moro não tenho opções de maternidades, então não pude fazer pesquisa de locais pra escolher o que me agradaria mais ou o que tivesse o centro cirurgico mais TOP ou o que fosse mais humanizado. Tive que optar pelo único hopital e maternidade da cidade porque é onde a maioria dos bebês aqui de Araguaina nasce e é onde minha médica faz plantão e por ele ter UTI neo natal..
Relato do meu parto aqui e aqui.
Eu não tive muita escolha, mas em outras cidade maiores outras mulheres grávidas podem ter essa opção, como a minha amiga Vivi que visitou várias maternidades antes de escolher a que a Anna Clara fosse nascer, ou como a Marilia (do twitter) que escolheu um lugar onde ela pudesse ter seu Miguel por parto normal humanizado, etc etc...
Mas como seria a maneira correta para escolher o lugar ideal para parir? Uma reportagem do R7, pode nos ajudar com esse assunto, nele os especialistas explicam que em primeiro lugar devemos verificar a higiene/limpeza do hospital, porque um local limpo diminui o risco de infecção hospitalar e verificar também o comportamento de médicos e enfermeiros, quanto mais solicitos, atenciosos e educados com mães e bebês, maior a chance de haver uma filosofia voltada à humanização do parto. Essas e outras dicas vocês pode ler a reportagem na integra aqui.

E vocês minhas amigas como escolheram o lugar para seu filho nascer?
beijos...

terça-feira, 16 de março de 2010

Cama compartilhada

Quem me conhece sabe, não é nenhuma novidade e eu nunca escondi, eu e Cecília praticamos cama compartilhada ou cama familiar e o que seria isso? Cama compartilhada é quando o filho dorme junto com os pais.

Isso aconteceu naturalmente (como 1 + 1 é 2), Cecília nasceu de cesariana e devido a isso eu sentia muito desconforto ao deitar e levantar, os pontos doiam e era uma tortura então depois de alguns dias passei a deixar a Cecília dormir na cama comigo e não mais no berço. Sou mãe solteira e  moro com a minha mãe portanto divido não somente a cama como também o quarto com a minha filha. Não tive medo de deixar ela dependente de mim, ou de torná-la uma criança mimada, na verdade eu me sinto muito mais dependente dela do que ela de mim.
Durante as sonecas do dia eu deixava a Cecília dormindo no berço, mas a noite ela dormia comigo na cama, me sentia mais segura, podia verificar o tempo todo ou o tempo que eu quisesse se ela estava respirando ou se ela estava bem, e quando ela acordava para mamar bastava eu me sentar e pegar ela, assim eu ficava tranquila e ela também.
A Cecília é muito boa de cama, dorme em rede, no berço, no carrinho, no colo, na cama e quando ela esta com sono até o chão serve. rsrs Agora que ela já tem 1 ano algumas noites coloco ela pra dormir na cama dela, ao lado da minha cama e de madrugada quando ela quer ela passa pra minha, como também já dormimos juntas na minha cama de casal, abraçadas, agarradas, com muitos beijos e carinhos.
Eu até prefiro que a Cecília durma comigo porque ela não gosta de ficar coberta, e quando ela esta do meu lado posso policiar esse cobre/descobre durante a noite com mais facilidade do que quando ela dorme sozinha na cama dela.
Não me arrependo de praticar o CC com minha filha, mas ás vezes fico preocupada com o que pode acontecer quando eu arrumar um namorado ou quando ela começar a dormir sozinha na casa do pai, afinal sempre fomos só nós duas, depois do pai dela nunca mais namorei ninguém ou me relacionei com outro homem (escolha minha, esse assunto fica pra outro post). E ela só dorme comigo e as vezes só dorme quando eu vou dormir, então talves pode ser que aconteça no futuro algum tipo de trabalho com relação a hora de dormir. mas esse assunto só vou deixar para me preocupar de verdade quando esse futuro chegar.

Posts bem legais em blogs sobre esse assunto: Imperfeito e Mamiferas.
Beijos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Vamos escovar os dentes?


Quando a Cecília tinha 5 meses ela ganhou sua primeira escova de dentes e desde aquela época fui acostumando ela a escovar os dentes (gengiva), a escova é um ótimo mordedor e com os dentinhos crescendo ajudava muito a coçar a gengiva. Hoje com seus 8 dentes a Cecília adora a hora de escovar os dentes, entrego na mão dela escova com pasta e ela morde e chupa, mas é assim mesmo que ela vai adiquirindo o hábito de manter sua higiene bucal.
Ela escova o dente no banho, no meu quarto, na pia do banheiro... rsrs é uma festa.

De dente limpinho, agora é hora de dormir!! rsrs

PS: escova dental infantil n° 1 ou 2 macia, pasta dental infantil sem fluor (a partir de 4 meses), e quando a coçeira esta muito forte coloco a pomadinha Nene Dente na escova, essa pomada ajuda a aliviar a coçeira da gengiva.

beijos

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dormir de barriga pra baixo ou pra cima?

Logo quando a Cecília nasceu saiu a campanha nacional sobre SMIS, falando que o bebê têm que dormir de barriga para cima para evitar a morte súbita, eu me lembro que na época até ocorreram alguns casos de bebês que morreram dormindo na creche sem motivo aparente, foi aquele boom de informações, e eu até tentei cumprir o que estava sendo ensinado nos meios de comunicação, colocava a Cecília para dormir de barriga pra cima, deixava ela arrotar bem antes de deita-la e todas as indicações que me foram ensinadas.
Mas esse papo de este lado para cima, não funcionou com a minha filha não, quando eu colocava ela de barriga para cima, ela se assustava e a soneca não durava nem 30 minutos, então esperimentei deixar ela de barriga para baixo e como num passe de mágica ela dormiu horas a fio, sem sustos ou qualquer outro problema. 
Como minha única atividade era cuidar da minha filha, quando ela dormia eu sempre ficava por perto e verificava se ela estava respirando (essas nóias que toda mãe de primeira viagem tem). E graças a Deus nunca aconteceu nada.
Quando a gente esta grávida e quando o bebê nasce recebemos tantas informações, manuais, modo de fazer, mas que nem sempre funciona igual pra todo mundo e como tudo na vida nós temos que experimentar e testar e tentar (descobrir) o que funciona para gente e fazer certo do nosso jeito. Não me arrpendeo de deixar minha filha dormir de barriga para baixo, essa é até hoje a posição que a Cecília mais gosta de dormir.
E a nossa posição mães e filha, é a de barriga com barriga, desde bebezinha até hoje a Cecília deita comigo assim e é o nosso momento de amor, de cumplicidade...
Segue abaixo algumas fotos da minha pequena dormindo de bumbum pra cima:


Segue abaixo informações sobre SMIS:
A SMIS - síndrome de morte infantil súbita, também conhecida como morte no berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo à noite, é a maior causa de morte entre os bebês. A SMIS costuma acontecer em bebês recém-nascidos e até um ano de idade, atingindo mais meninos que meninas, e nos meses de inverno, tem causa desconhecida.
O principal fator de risco é deixar a criança dormir com a barriga para baixo. Outro fator de risco é deixar o bebê aquecido demais, com cobertores pesados ou muita roupa. O recém-nascido também não deve dormir em locais macios demais, como almofadas, sofás, o colchão do berço deve ser firme, o travesseiro mais adequado tem cerca de 3cm de altura, sendo seu uso sempre recomendado, uma vez que ajuda a manter as vias aéreas livres. Os erros mais comuns cometidos pelas mães são justamente deixar o bebê sem travesseiro, de bruços ou fazê-lo dormir enquanto mama.
Têm mais chances de ter morte súbita os bebês que convivem com fumantes, os que não são alimentados com o leite materno, os que tiveram algum irmão morto nos primeiros meses de vida sem motivo aparente e os que nasceram abaixo do peso e prematuramente. Nesse último caso, acredita-se que a morte ocorra pelo fato de os bebês não terem o mecanismo cerebral que controla a respiração completamente desenvolvida.
Mãe e bebê merecem ter um bom sono (não apenas a criança). O ritmo de sono-vigília de um bebê pode transtornar, a princípio, o ritmo materno, portanto ela deve tirar sonecas enquanto o bebê dorme, na medida do possível, para estar bem disposta quando ele estiver acordado.
Deixar o bebê de lado pelo medo de ele vir a vomitar também não é o ideal. É importante a prevenção do vômito, fazendo com que o bebê arrote bem antes de ser colocado na cama. Fazer o bebê arrotar entre e após as mamadas ajuda a evitar o refluxo gastresofágico e, assim, ter um sono melhor.
O refluxo ocorre quando o alimento ingerido volta à boca. A comida pode obstruir a passagem do ar ou ser aspirada para o pulmão, impedindo o bebê de respirar. Para evitar esse risco, os médicos recomendam que a criança não seja colocada para dormir imediatamente depois de mamar. Ele deve ficar de pé por alguns minutos, até arrotar. O refluxo é relativamente comum nos recém-nascidos. Se os episódios se tornarem freqüentes ou se grandes quantidades de alimento voltar, os pais devem buscar um pediatra.
O bebê deve dormir sempre de costas, para que ele não saia da posição, pode-se envolvê-lo em um cobertor com as mãos para cima e perto da boca, para que possa se tocar.

 Campanha: Este lado para cima.

Fonte de pesquisa:

Cecília das cavernas


Que delicia de franguinho...

Beijos melecados.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Dor no parto

por  Sofia Benini, filha de Maria Paula e Nery 

ENTENDA O QUE DÓI, ONDE DÓI, QUANTO DÓI E VEJA O QUE TE ESPERA TANTO NO PARTO NORMAL COMO NA CESÁREA. NÃO É UM BICHO DE SETE CABEÇAS COMO PINTAM, NÃO!



O medo da dor no parto é um dos principais motivos que levam as grávidas a optar pela cesárea aqui no Brasil. Pudera, quem é que não fica apavorada quando vê aquelas mulheres descabeladas, suadas e à beira de um colapso para dar à luz em filmes? Se você queria um parto hollywoodiano, vai se decepcionar. Já faz um tempo que as mulheres não são mais obrigadas a sentirem dor no parto, graças às técnicas avançadas de analgesia (no parto normal) e anestesia (na cesárea). Isso não significa que não vai doer nada. Vai, sim! Se você optar por um parto natural, por exemplo, em que não se recorre a nenhuma intervenção médica de alívio da dor, a intensidade será maior ainda. Ainda assim, quem tem preparo psicológico e está informada do que virá pela frente, consegue enfrentar numa boa. A grande vilã aqui é a ansiedade, seja no parto normal, natural ou na cesariana. Respire fundo, acalme-se e veja o que te espera nos 2 tipos de parto.

Parto normal




Um trabalho de parto pode demorar horas a fio, e fique tranquila: a dor não estará presente durante todo esse tempo. Ela será mais e menos forte dependendo do estágio. E para alívio geral da nação, os médicos costumam fazer a analgesia justamente na hora que ela está mais intensa, já no estágio final. O trabalho de parto é dividido em 3 etapas. Em cada uma delas, a dor é de um jeito. Veja quais são:

Primeira etapa
No início do trabalho de parto, quando a dilatação vaginal está com um tamanho entre 2 a 3 centímetros, as contrações acontecem duas vezes a cada 10 minutos. E entenda-se contração como dor. Elas começam devagar, ficam fortes e desaparecem. É uma dor suportável, que se assemelha a uma cólica muito forte. Nada de pânico!

Segunda etapa
Conforme a dilatação vai progredindo, as contrações vão ficando mais frequentes, 4 a cada 10 minutos. Nessa fase, as dores podem incomodar. “É uma dor que começa na barriga e se irradia para a coluna. Nesta fase, geralmente, fazemos a analgesia”, explica o ginecologista e obstetra Flavio Garcia de Oliveira, pai de Gabriel, Manoela, Pedro, Lucas e Maria Fernanda. Diferente da anestesia, que deixa a pessoa sem movimentos, a analgesia feita no parto normal é um anestésico injetado na espinha. Não existe uma hora certa para se aplicar na mulher, depende do limiar de dor de cada um. Por isso, respire aliviada. Só não vale dizer que a dor está insuportável no primeiro minuto do primeiro tempo. Quanto mais conseguir segurar, melhor.

Terceira etapa
Estamos na reta final. A dilatação vaginal foi para 10cm e agora falta pouco para o bebê passar pelo canal de parto e começar a coroar (quando a cabecinha enfim surge lá embaixo). É o momento em que a mulher tem de fazer força para expulsar o bebê. Segundo Dr. Flávio, em muitos casos a mãe esquece completamente da dor, por estar fazendo força para parir a criança. “A maioria das mulheres nem sentiriam a episiotomia”, explica.

O bebê nasceu!
Você vai sentir uma cólica, pois o útero ainda está se contraindo para expelir os tecidos formados na gestação. Às vezes, quando a mulher amamenta, a dor pode ser maior ainda, normal. Para fazer a episiotomia (incisão feita na região do períneo (entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto), o médico aplica um anestésico local. Quando o efeito passa, existe o incômodo dos pontos, como em qualquer outra cirurgia. Pode doer um pouco pra sentar, fazer xixi, mas provavelmente seu médico vai receitar analgésicos que aliviam até a recuperação total, que costuma acontecer depois de uns 3 ou 4 dias. A cólica uterina pode durar mais um pouco, até uma semana, principalmente quando a mãe amamenta, quando ocorre a liberação da ocitocina.

Cesárea


Bem, se no parto normal a mulher tem de lidar com a dor “durante”, aqui a batata quente vem depois. Se você não estava em trabalho de parto – ou seja, marcou a cirurgia para uma data específica – não sentirá dor nenhuma para dar à luz, já que estará sob efeito da anestesia, que pode ser geral (neste caso, a mulher dorme durante a cirurgia) ou regional (peridural ou raquidiana, que são mais indicadas: bloqueiam a dor da cintura pra baixo e mantem a mulher acordada). “O anestésico local combinado com o uso de morfina garante que a mulher não sinta dor por 24 horas”, explica Carlos Eduardo da Costa Martins, pai de Isabela e Bruno, diretor da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo. Depois desse período, a dor e o desconforto da recuperação pós-parto é feita com medicações prescritas pelo obstetra.

O corte incomoda? Sim, incomoda, como qualquer outra cirurgia. Mulheres que vivenciaram a recuperação pós-parto de uma cesárea relatam que os pontos podem limitar os movimentos nos primeiros dias, quando o bebê requer cuidados intensos a toda hora. A boa notícia é que a técnica cirúrgica de uma cesariana evoluiu muito. Hoje em dia, já existem cirurgias minimamente invasivas, que não são tão impactantes para a mulher e para o bebê. Já ouvimos casos de mulheres que se impressionaram com o pós-parto de uma cesárea, muito mais tranquilo do que imaginavam. A verdade é que depende de cada pessoa. Só não pode escolher um tipo de parto ou outro por medo de dor. No fim, com seu bebê nos braços, verá que todo esforço vale a pena.
 
CONSULTORIA: FLAVIO GARCIA DE OLIVEIRA, PAI DE GABRIEL, MANOELA, PEDRO, LUCAS E MARIA FERNANDA, É GINECOLOGISTA E OBSTETRA ESPECIALISTA EM REPRODUÇÃO HUMANA E GESTAÇÃO DE ALTO RISCO. * CARLOS EDUARDO DA COSTA MARTINS, PAI DE ISABELA E BRUNO, DIRETOR DA SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Os 10 alimentos mais perigosos para as crianças

A Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou, a convite de CRESCER, uma lista exclusiva com os alimentos que podem oferecer risco para o seu filho. Veja porquê

Drielle Sá

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CRESCER pediu para a Sociedade Brasileira de Pediatria preparar uma lista com os alimentos que podem representar algum tipo de risco para o seu filho, seja pelo perigo de engasgar ou de comer algo contaminado. A ideia não é radicalizar nem banir os itens dessa lista de vez das refeições. É para você olhá-los com um cuidado ainda maior. Confira :




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1- Amendoim

O maior perigo não é comer, mas seu filho aspirar um amendoim. Mas existem outros riscos: se uma criança coloca muitos na boca de uma vez só, ou se come rápido demais, há mais chances dela engasgar com um amendoim que não foi mastigado direito. Do ponto de vista nutricional, esse é um grão com muita gordura saturada, que é mais difícil de eliminar do corpo e a responsável por problemas como, por exemplo, hipertensão – mas isso apenas em casos extremos. Ele também é o que mais causa alergia alimentar nos Estados Unidos. Quando você oferecer ao seu filho, sirva poucos - e de pouquinho.




shutterr
2- Azeitonas e caroços

Se você tem crianças em casa, prefira comprar azeitonas sem caroço. A possibilidade de elas morderem com força demais a azeitona e quebrarem ou lascarem um dente danificado existe sim. Isso sem falar no risco de engasgar. No caso de frutas com caroço, como a ameixa, é preferível servi-las já cortadas. Para as crianças que já comem bem sozinhas, uma boa recomendação para tomar cuidado deve ser o suficiente.




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3- Balas

Balas são uma verdadeira paixão entre as crianças. São coloridas, docinhas, e têm um monte de sabores deliciosos. Mas é bom ficar de olho nos pequenos para ter certeza de que não estão indo com muita vontade ao pote. Por serem feitas de açúcar, elas podem provocar cáries - principalmente as balas mastigáveis, que costumam grudar nos dentes. Além disso, morder uma bala dura pode até mesmo comprometer a integridade dos dentes - e garantir uma visita especial ao dentista.




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4- Bolachas e salgadinhos

Alimentos industrializados ricos em gordura, açúcar e sal trazem sérios riscos para as crianças, que podem sofrer com obesidade, hipertensão, colesterol ou triglicédides. Mais uma vez, a solução é não cometer exageros. Deixe a bolacha e o salgadinho para o fim de semana.





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5- Fígado e outras vísceras

O fígado é o órgão responsável por eliminar toxinas do corpo, daí a possibilidade de que ele tenha uma alta concentração de substâncias estranhas ao organismo da criança. A boa notícia é que a maior parte delas é termosensível, o que significa que, se o fígado for bem cozido, as chances de infecção alimentar são mínimas. Vale lembrar que essa é uma das carnes mais ricas em ferro, nutriente essencial para evitar a anemia (falta de células vermelhas no sangue).




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6- Mel

Não é só uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, mas também da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o mel não deve ser dado a crianças antes de um ano de idade. Segundo a SBP, é ainda melhor esticar esse prazo até os dois anos porque o mel pode estar contaminado com uma bactéria que causa o botulismo , doença que ataca o sistema nervoso e compromete o funcionamento dos músculos. Veja aqui mais informações.




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7- Ovo mal cozido

Quando for servir ovos em casa, garanta que eles estejam bem cozidos ou, se fritos, com a gema durinha. Cozinhar ou fritar bem os ovos afasta o perigo da contaminação por salmonela, doença que poder causar dores de barriga, diarreia e febre. No caso das crianças, que têm o sistema imunológico em formação, é até possível que haja algumas complicações e a necessidade de ir para o hospital.




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8- Peixes com espinhos

Nesse caso, engasgar com os espinhos é a grande preocupação. Se seu filho já se alimenta bem sozinho, oriente-o a comer o peixe aos poucos, em pedaços pequenos, mastigando muito bem e sem pressa. Se ele for pequeno, é a sua atenção que deve ser redobrada. Tire todos os espinhos que você encontrar antes de servir. Também é importante conhecer bem a qualidade do local onde você compra peixe. Não custa lembrar que ele precisa aparecer na mesa da sua casa por, no mínimo, três vezes por semana. Afinal, os benefícios dele ao nosso organismo são muitos. Peixes são recomendados para evitar o colesterol, ajudam no desenvolvimento cerebral das crianças e ainda são fontes fartas de proteína, minerais e vitaminas.


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9- Pipoca

Doce, salgada, branquinha ou colorida, é difícil não gostar de uma pipoca quentinha – ainda mais se acompanhada de um filme muito legal. O grande problema está, na verdade, no risco de engasgar com uma delas. E nsine seu filho a comer devagar, em pequenas porções, e a mastigar bem cada bocado , lembrando que pipocas, no mundo ideal, elas só devem ser consumidas a partir de 4 anos.




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10- Refrigerantes

Além dos problemas mais conhecidos, como a obesidade e as cáries dentárias, os refrigerantes também trazem o risco de a criança desenvolver osteoporose quando mais velha. Os fosfatos presentes nas suas fórmulas aumentam a presença de fósforo no organismo, o que impede a absorção de cálcio, substância mais do que importante para a constituição dos ossos.

Vacine-se (gripe A)

por  Sofia Benini, filha de Maria Paula e Nery

A PARTIR DESTE MÊS, GRÁVIDAS E CRIANÇAS DE ATÉ 2 ANOS PODERÃO SE IMUNIZAR NA REDE PÚBLICA CONTRA O VÍRUS H1N1, QUE CAUSA A GRIPE SUÍNA. ALÉM DISSO, O CALENDÁRIO OFICIAL GANHA DUAS NOVAS VACINAS CONTRA DOENÇAS GRAVES. ENTENDA POR QUE É IMPORTANTE SE VACINAR E VACINAR SEU FILHO






A gripe suína deixou todo mundo com medo no inverno passado. Agora, é hora de se preparar para a segunda onda, prevista para chegar com o frio. Grávidas e mães de filhos pequenos fazem parte do grupo sensível, para quem uma eventual contaminação tem mais risco de evoluir para complicações sérias. A boa notícia é que a partir deste mês, a vacina contra a gripe suína estará disponível nos postos públicos. Serão vacinados apenas os grupos prioritários, aquela parcela da população que na última pandemia apresentou maior proporção de casos graves de doença respiratória, o que inclui gestantes e menores de 2 anos.

Para organizar a corrida aos postos, a vacinação será dividida por etapas. As grávidas receberão sua dose entre 22 de março a 21 de maio. Já as crianças de 6 meses a 2 anos, de 22 de março a 2 de abril. Primeiro, tomam meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose. Só é preciso levar a carteirinha de vacinação. A lista de postos será definida pelos municípios. A vacina contra a gripe suína não protege contra a gripe comum. Tanto que o final da campanha de vacinação da gripe suína coincide com o começo da vacinação da comum (24 de abril a 7 de maio). A ideia é que todos sejam vacinados antes do inverno,
quando a transmissão da gripe é maior.

Calendário em dia
Falando em vacina, duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação disponível na rede pública de saúde: a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C, para crianças de até 2 anos. Primeiro, será oferecida a vacina pneumocócica 10-valente, a partir deste mês. Ela protege contra a bactéria pneumococo, causadora de doenças como meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras. As doenças pneumocócicas são responsáveis por 1 a cada 10 mortes de criança no mundo. Crianças menores de 5 anos são as mais suscetíveis a desenvolver essas doenças, mas estudos mostram que a incidência é ainda maior e mais grave no primeiro ano de vida. A vacina deve ser administrada em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforço entre 12 e 15 meses. Se seu filho tem 2 anos e nunca tomou a vacina, ele poderá receber do mesmo jeito, em uma única dose.

Em agosto, é a vez da vacinação antimeningocócia, que protege contra infecções e meningite causadas pela bactéria meningococo C. As crianças devem receber duas doses no primeiro ano de vida, com reforço aos 12 meses. A doença meningocócica é a principal causa de meningite bacteriana no Brasil. Ela pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção, levando rapidamente à morte. Como as duas vacinas eram oferecidas na rede privada de saúde, crianças que tomaram as primeiras doses em clínicas particulares podem continuar a imunização nos postos públicos. Também está prevista para este ano ainda a chegada de uma nova vacina pneumocócica, a 13-valente, com três sorotipos a mais
de proteção do que a oferecida pelo governo. E não há problema em migrar de uma vacina para outra entre as doses previstas: O importante, sempre, é manter a carteirinha atualizada. Podendo prevenir, é sempre melhor.


 8 a 19 de março
Profissionais da saúde e índios


22 de março a 2 de abril
Grávidas, doentes crônicos, crianças de 6 mesea a 2 anos


5 a 23 de abril
Jovens de 20 a 29 anos


24 de abril a 7 de maio
Maiores de 60 anos


10 a 21 de maio
Adultos de 30 a 39 anos

Crie um filho que ama aprender

por  JACQUELINE BURT WANG * Tradução: KARINA TREVIZAN

ESCOLA É ÓTIMO, MAS HÁ MUITAS COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA INSTIGAR O GOSTO PELO CONHECIMENTO. QUER SABER? VOCÊ PROVAVELMENTE JÁ ESTÁ FAZENDO VÁRIAS DELAS




Digamos que você queira ensinar seu filho tudo sobre a vida no oceano. Você: A. Leva-o a um aquário e ensina coisas sobre os peixes enquanto ele passa, entusiasmado, de tanque para tanque. B. Assiste a Procurando Nemo com ele (várias vezes). C. Faz seu filho decorar o nome de vários tipos de peixe e toma a lição todas as manhãs. Se você respondeu “A”, está no caminho certo para educar uma criança que vê o aprendizado como um desafio divertido, não uma tarefa chata. Todos nascemos com o instinto de explorar. Aproveitar a curiosidade natural do seu filho é a melhor forma de ensinar qualquer coisa. “É possível aprender com as atividades do dia a dia”, diz Judi Gentry, professora titular do Bank Street Family Center, de Nova York. “Deixe seu filho aprender enquanto está se divertindo. Leve binóculos ao parque e procure reconhecer os pássaros, ou mostre como calcular medidas enquanto segue uma receita de bolo”. Quando os pais forçam a barra, as crianças se cansam. Então, no lugar de enfatizar como se escrevem as palavras (“geladeira começa com G, viu?”) e reconhecimento de formas (“o telhado tem forma de triângulo, a janela é quadrada, o livro é um retângulo...", socorro!), siga o chefe, ou seja, os interesses do seu pequeno.


Repita. E repita. E repita
Como qualquer um que tem de ler a mesma história toda noite antes da hora de dormir (de novo e de novo) por semanas a fio pode atestar, crianças pequenas vivem a vida sempre em replay. Por mais tedioso que possa ser para nós, adultos, repetições constantes solidificam o conhecimento nas jovens mentes, diz Gentry. Não é à toa que as crianças podem ver o mesmo DVD todo dia. E, se a gente deixar, o dia todo. Alguns desenhos usam esse recurso para ensinar. Por exemplo, Pinky Dinky Doo, do Discovery Kids. Nele, a personagem escolhe uma palavra difícil, que não faz parte do vocabulário comum dos pequenos, e a repete em diferentes frases no decorrer do episódio. Funciona. “Para realmente absorver as coisas, as crianças precisam experimentá-las de novo e de novo, em uma variedade de contextos”, diz Gentry.
Aprender a contar, por exemplo. No decorrer do dia, há várias oportunidades de repetir os números com seu filho: “Vamos ver quantos degraus temos de subir até chegar lá em cima! 1, 2, 3...”. Conte o número de ervilhas no prato, balanços no parque, carros vermelhos na estrada... O que quer que você escolha para contar dará ao seu filho a oportunidade de praticar uma importante habilidade – sem decorar!


Aproveite os gostos dele
Seu filho pode ter alguma obsessão especial (dinossauros, princesas, carros, futebol), que está presente em cada desenho ou história que ele cria. Usar os assuntos pelos quais ele é fascinado irá aumentar sua confiança e manter acesa a faísca do aprendizado. “Apoie e estimule os interesses do seu filho”, diz Iris Chin Ponte, Ph.D, pesquisadora da Eliot Pearson School of Child Development na Universidade Tufts. Se gatos são a especialidade de seu filho, ele pode escrever as letras G-A-T-O ou M-I-A-U. Leia livros com histórias estreladas por gatos ou pesquise raças diferentes. Qualquer interesse pode servir como um portal para um espectro mais amplo de conhecimento. Não sabe bem quais são os interesses de seu filho? Sempre está em tempo. Tudo o que você tem de fazer é ouvir e prestar atenção.


Use suas palavras
A forma como falamos com nossos filhos influencia no jeito como eles se sentem aprendizes. Por isso, valorize não só um trabalho bem feito, mas também como ele se esforçou para aquilo, não importa o resultado. Em vez de dizer “bom trabalho!” ou “você consegue fazer isso – é fácil!”, tente algo como “eu acho que você está chegando perto – continue tentando”. Quando suas três filhas, de 4, 7 e 9 anos, ficam desanimadas, Barbara Glinka gosta de lembrá-las de conquistas anteriores. “Dou a elas um exemplo de algo que acertaram, e que levou tempo até fazerem bem, como andar de bicicleta; então, elas se lembram que nem sempre é rápido e fácil aprender uma coisa nova.” Tome cuidado com gráficos e outros sistemas de recompensa, como aquelas tabelas em que a gente cola adesivos para cada acerto. Ao contrário do que parece, eles não inspiram o desejo de aprender. E outra: por que oferecer um prêmio quando o que você quer estimular é o prazer ao realizar uma atividade? A realização e a alegria da descoberta que as crianças sentem quando dominam uma nova atividade já é motivação suficiente. Aprender é sempre uma delícia, não importa a idade. Você ficou orgulhoso de si ao conseguir finalmente dar banho no bebê sem tremer de medo de afogá-lo, é ou não é?