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Como e onde é feito
Sempre no hospital (e que tenha uma maternidade separada) ou em uma maternidade e com anestesia, que pode ser a ráqui ou a peridural. A anestesia geral só acontece em casos excepcionais. É necessária uma equipe multidisciplinar, com cirurgião obstetra, auxiliar do cirurgião, anestesista, neonatologista, enfermeiras e auxiliares. Além disso, é preciso que o hospital ou maternidade tenha equipamentos para suporte à vida em situações críticas, como respirador, medicamentos, UTI neonatal e adulto e banco de sangue. É feito um corte com cerca de 8 a 10 cm no sentido transversal, na parte baixa do ventre, bem na borda dos pêlos pubianos. Quando é necessário
• Quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a saída do bebê – a chamada placenta prévia. A cirurgia é agendada antes de o trabalho de parto ter início, para não haver risco de sangramento. O diagnóstico só acontece a partir da 30ª semana. • Quando há descolamento prematuro da placenta.
• Quando a mãe tem aids. Se a carga viral for alta ou desconhecida, a cesárea deve ser agendada. Se a carga viral for indetectável, pode ser parto normal.
• Se a mãe tem herpes genital, com uma lesão ativa até 1 mês antes do parto. Quem tem a doença pode prevenir as lesões tomando medicamentos.
• Em alguns casos raros de doenças cardíacas.
• Se o bebê está atravessado. Antes, o médico pode tentar ajudá-lo a ficar na posição correta.
• Quando o cordão penetra no canal de parto antes da cabeça do bebê. Também só será possível perceber isso depois de o trabalho de parto ter começado.
• Quando o bebê apresenta uma redução drástica no fluxo de oxigênio ou nos batimentos cardíacos. Isso acontece apenas em torno de 1% dos casos.
• Se a abertura do colo da mãe é pequena para o bebê, algo que ocorre em menos de 5% dos partos.
Casos que devem ser estudados com o médico
• Se o bebê estiver sentado e a mulher já tiver tido parto normal antes. • Quando foram feitas duas ou mais cesáreas anteriores.
• Se a mulher tem defeitos na bacia, algo que provavelmente ela já descobriu antes de engravidar, por meio de um simples exame de toque.
• Se a criança está frágil demais, ou seja, se há retardo do crescimento.
• Se o parto pára de progredir. Nesse caso, há recursos para estimular a continuidade, como o hormônio ocitocina.
• Se há alteração na circulação do sangue entre mãe e bebê, medida pelo exame de dopplerfluxometria.
• Pressão alta na gravidez (acima de 13 x 9). Em muitos casos, o ideal é acelerar o parto com o uso de ocitocina.
• Quando a mãe tem pré-eclâmpsia, doença típica da gravidez que eleva a pressão arterial, o parto também deve acontecer rápido. Mas é possível prevenir a doença com um bom pré-natal, dieta balanceada e aspirina para quem tem risco.
Quando a cesárea não é necessária
• Cordão enrolado no pescoço do bebê (não importa quantas voltas), desde que o bebê esteja bem. • Falta de dilatação. Pode ocorrer por um distúrbio raro no colo do útero (menos de 1% das mulheres o têm), mas, na maioria das vezes, se não dilatou é porque não chegou a hora mesmo.
• Se passou da semana número 40 da gravidez. É normal esperar até 42 semanas, monitorando o bebê.
• Se a mulher tem mais de 35 anos.
• Se a mulher teve uma cesárea anterior.
• Se o trabalho de parto está demorado. A mulher pode passar vários dias sentindo algumas contrações, sem ter entrado em trabalho de parto. Os médicos só consideram trabalho de parto quando há mais de 3 cm de dilatação e contrações regulares. Aí, então, o processo pode levar entre 8 e 18 horas.
• Bacia estreita (esses casos são raríssimos e, em geral, a mulher já descobriu a alteração antes).
• Bebê grande demais (um bebê precisa ter mais de 4,5 quilos para ser considerado grande. É bem raro).
• Se a mulher tem verrugas genitais, mioma ou HPV (a não ser que obstruam a passagem do bebê).
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