quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Seu bebê está com 11 meses e 2 semanas

Ele pode até tropeçar um pouquinho, mas é destemido como toda criança e, agora que consegue ficar em pé, quer dar seus primeiros passos. No começo, não é bom soltar seu filho de uma vez. Seus músculos e suas articulações precisam, antes, se acostumar ao novo desafio. Portanto, qualquer ajuda – seja segurando a mão, seja apoiando o bebê embaixo dos braços – é recomendável.
Enquanto a hora de andar sozinho não chega, nada de recorrer ao andador. Os especialistas não indicam esse aparelho, que pode prejudicar o desenvolvimento das pernas.
Daqui para a frente, após completar 1 ano, o pequeno começará a se soltar mais e logo aprenderá outras habilidades, como correr e pular. Aí, ninguém mais vai segurar o seu filho...

Pequenos tagarelas
Por Débora Mamber
Quando chega aos 5 meses, o bebê começa a fazer bolhinhas, brincando com os lábios, e os sons que ele emite passam a se deslocar da garganta para a frente da boca. Isso é óbvio se lembrarmos que, nessa fase, o pequeno está experimentando a posição sentada, o que naturalmente se reflete na fala.

“Mamã e papá”
No máximo aos 8 ou 9 meses, todos os bebês já começaram a fase de balbucio. É delicioso ouvir suas tentativas de falar, que resultam em “dadadada” e “bababa”. Agora, os sons estão deixando de ser apenas uma fonte de sensações agradáveis e começam a ganhar significado, até que, num belo dia, por volta do primeiro aniversário, vem aquele tão esperado momento em que a criança solta um “mamã” ou “papá”. Pronto. Esse é o pontapé inicial de sua carreira de tagarela.

Mamãe, papai, água e au-au. É tudo o que diz um bebê de 1 ano. Mas sua capacidade de compreensão vai além. Assim como nós, adultos, que temos em nossa massa cinzenta um vocabulário muito mais amplo e que não se restringe às palavras que usamos no dia-a-dia, os pequenos também entendem tudo, porém não falam quase nada. “Papá”, por exemplo, pode significar papai, comida ou sapato, dependendo da entonação. “A criança sabe a diferença e muda o padrão melódico de acordo com a situação”, explica Jacy Perissinoto, fonoaudióloga da Universidade Federal de São Paulo.

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